Seca prolongada e incêndios no Brasil geram pior qualidade de ar em São Paulo

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Em 10 de Setembro de 2024 às 10:39
Edição de PEonline

Mais de 60% do país foi coberto por fumaça no fim de semana, enquanto a capital paulista registrou o pior índice de qualidade de ar do mundo pelo segundo dia consecutivo.

O Brasil enfrenta uma das suas piores crises ambientais em anos, com a combinação de uma seca prolongada e um aumento alarmante nos incêndios florestais. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 159.411 focos de incêndio de janeiro até ontem, um crescimento de 100% em relação ao mesmo período de 2023. A consequência imediata foi uma onda de fumaça que cobriu mais de 60% do território nacional durante o fim de semana, agravando ainda mais o clima seco severo que já atinge o país.

Em meio a essa crise ambiental, a cidade de São Paulo se destacou de forma negativa. Na terça-feira, a capital paulista registrou a pior qualidade de ar do mundo pelo segundo dia consecutivo, segundo o site de monitoramento IQAir. O indicador de qualidade do ar na cidade atingiu 162, colocando São Paulo à frente de cidades como Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Kinshasa, na República Democrática do Congo.

Perigos do clima seco e dicas de cuidados

A falta de umidade no ar tem impactos diretos na saúde da população. Especialistas alertam para os perigos do clima seco, que pode agravar problemas respiratórios como bronquite e asma, além de provocar sangramentos nasais e ressecamento da pele. Em situações extremas, como a registrada em São Paulo, a baixa umidade e o ar poluído favorecem o surgimento de doenças respiratórias, como rinite e sinusite.

Recomenda-se, para mitigar os efeitos do clima seco, o uso de umidificadores de ar ou até bacias com água em ambientes fechados, além de manter a hidratação constante e evitar a prática de exercícios físicos entre 10h e 16h. Manter os ambientes bem ventilados e higienizar frequentemente cobertores e tapetes também são medidas recomendadas para minimizar a ação de ácaros e alérgenos.

Crianças e idosos, mais vulneráveis às condições adversas, precisam de cuidados especiais, como ingestão regular de água, sucos naturais e água de coco, para manter a hidratação adequada e evitar complicações de saúde.

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